Os desempregados em Portugal são tratados pelo governo como criminosos de delito comum. Têm de que se apresentar quinzenalmente no IEFP local, numa junta de freguesia, ou ainda numa misericórdia.
Afirma o governo que esta medida se destina ao controlo de sobreposição do subsídio de desemprego com uma eventual retribuição mensal por serviços prestados a outrem, enquanto entidade empresarial ou individual.
Pois vamos lá a ver até onde vai a estupidez de quem supostamente nos governa!
É comummente sabido que, empresários sem escrúpulos, tipologia mais corriqueira no mundo empresarial Português, procurarem desempregados em regime de subsídio de desemprego, de preferência com mais de 1 ano nesta situação, usualmente “experts” numa dada área técnico profissional ou mesmo técnico comercial e, fazendo a seguinte proposta:
“Meu caro a sua situação é complicada, uma vez que o senhor tem mais de 45 anos, embora tenha uma grande experiência profissional com mais de 25 anos, não lhe vai ser fácil a reintegração no mercado de trabalho.
Mas eu estou disposto a ajudá-lo!… O senhor vem para a empresa diariamente, cumpre o seu horário de trabalho e demais tarefas necessárias ao desenvolvimento da actividade, mantêm a sua actual situação de desempregado, eu complemento esse seu subsídio de desemprego com mais 500€ e pago-lhe o passe mais o subsídio de alimentação de 5€ diários.
Quanto à sua apresentação quinzenal, não há qualquer problema!… O senhor no dia da apresentação, sai da empresa à hora do almoço, faz a sua apresentação e, retorna à empresa após ter cumprido essa burocracia, mantendo-se assim até ao final do período a que tem direito a receber o subsídio.
É melhor para si, que recebe mais e sem fazer descontos absolutamente nenhuns e, também para mim que não pago ao estado qualquer imposto sobre si.
No final do período devido ao pagamento do subsídio, eu garanto a sua imediata colocação nos quadros efectivos da empresa, até porque nessa altura tenho mais do que a certeza, que o amigo é o que eu procuro e que serve para desempenhar a função nas boas.
Temos acordo?”
Ora bem analisemos lá esta proposta!
Do ponto de vista do trabalhador, ele sente algum desconforto na proposta e porquê?
1º Está a ser chantageado
Ao ter declarado que era desempregado e, ao solicitar comprovativo na empresa em como a tinha contactado na sua busca pela recolocação no mercado de trabalho, ele fragilizou a sua posição negocial.
Porque isto de vendermos a nossa força de trabalho, assim como o nosso “Know How”, não é mais do que uma negociação entre duas entidades, a que procura e a que oferece (lei da procura e oferta em mercado aberto).
Ao se partir para uma negociação, ambas as partes deverão estar numa plataforma de igualdade, onde a empresa que necessita da experiência e do “Know How” de alguém está no terreno em “procurement” e, esse alguém ao surgir e estar perante esta, apresenta-se como a oferta correspondente às características do “procurement”, logo supostamente deverão estar na mesma plataforma negocial.
O governo ao criar a necessidade destes comprovativos ou provas, por parte de quem procura colocação, de imediato subverte todas as técnicas negociais que equilibram qualquer negociação, fragilizando uma das partes, logo aquela que pelas características sociais do mercado de trabalho em Portugal, é a que menos trunfos tem, logo, convertida na mais fraca, ficando assim totalmente exposta e sem defesas, sequer para se manter num plano de honestidade aos olhos da lei vigente.
2º O trabalhador desempregado, fica num beco sem saída.
Normalmente estes trabalhadores desempregados, na faixa etária acima dos 45, têm filhos em idade escolar, eventualmente na transição mais difícil, que é a da passagem do ensino secundário para o superior e, logo a mais dispendiosa e fragilizam se não por si, pelos seus, pela família.
Perante uma proposta de trabalho como esta, ainda que envolva procedimentos ilegais, não deixa de ser uma proposta de trabalho.
Confrontado com um tempo limitado de subsídio de desemprego, com um valor inferior ao salário que auferia, logo perdendo poder de compra e por conseguinte algum conforto, é fácil à entidade empregadora levar as suas intenções avante, ou seja o trabalhador cede e pactua em conivência com a entidade nesta ilegalidade, ante a perspectiva de que no final do tempo devido para auferir das prestações de desemprego e, ao ter durante esse período de tempo, que ainda seria longo, provado as suas competências, pois empenhar-se-ia com afinco e dedicação, a esta para si considerada como uma bóia de salvação, num mundo de trabalho sem escrúpulos criado, alimentado e acarinhado pelo executivo governativo do Partido Socialista.
Mesmo que durante esse tempo o patrão decidisse que ele não era o que este procurava, o trabalhador desempregado, nada perdia que já não tivesse garantido pelo subsídio de desemprego, caso a desonesta proposta não lhe tivesse apresentada.
3º O engano e a revolta do trabalhador desempregado.
Aqui, surge uma outra imagem que usualmente coincide com a realidade que é a mentalidade dos empresários Portugueses, a VIL MENTIRA, a DESLEALDADE, a DETURPAÇÃO, a GANÂNCIA, O CRIME DA DESONESTIDADE.
O trabalhador, sobre a conveniência da entidade patronal e sua conivência com a perspectiva de que em 2 anos tudo estará resolvido e ele empregado, ocupa o seu lugar na empresa em situação não oficial, com outras conivências subservientes, procurando a todo o custo manterem o seu posto de trabalho, em especial depois da aprovação do código de trabalho de Vieira da Silva, o qual protege a canalha empresarial Portuguesa em detrimento de quem para eles trabalha.
Assim o trabalho começa a ser feito e, as dificuldades são por assim dizer sanadas, a máquina afinada por mais de 25 anos de experiência profissional deste trabalhador desempregado, desenvolve trabalho em velocidade cruzeiro e com capacidade para mais.
Eis que é aqui que a traição acontece, a entidade empregadora ao ver que tudo está ok, rapidamente dá a conhecer ao trabalhador desempregado que ele não corresponde exactamente ao esperado e que a partir do fim do mês ele não poderá continuar, espera que ele compreenda, etc, etc., mas ele tem ainda mais 1 ano de subsidio e, que seguramente um trabalhador como ele não terá dificuldades em encontrar um trabalho compatível.
É aqui que o trabalhador desempregado, ao se sentir traído e todas as suas expectativas a se desmoronarem, de um só golpe mata o alegado patrão.
Meus amigos, aguardo pelo vosso veredicto:
O que dizer em defesa do (s) trabalhador (res) desempregado (s)?
O que dizer do tecido empresarial Português?
O que dizer deste governo, pai de tão ignóbeis e vergonhosas leis?
O QUE VAMOS FAZER EM 2009 À BOCA DAS URNAS?!… DE NOVO A ALTERNÂNCIA SEM ALTERNATIVA OU MASOQUISTAMENTE REELEGEMOS OS MESMOS FILHOS DA ….?
Ouss
#Sensei
Amigo sensei:
Ainda ontem coloquei um post no meu blog alertando para a necessidade de não votar nos partidos do poder, naqueles que nestes últimos anos nos têm roubado os nossos direitos e nos têm condenado à percariedade e à pobreza. Essa vai ser a minha luta até às próximas eleições, essa e lutar pela recusa em aceitar as leis da União Europeia, ou seja lutar pela saída desta Europa capitalista e que é governada pelos sinistros Bilderberg. Quem ama a liberdade e democracia não pode aceitar esta vergonha
#Kaos
Pronto o desemprego em Portugal vai em milhão.
Dez por cento da População, mais coisa menos coisa, sendo que se for da população activa a percentagem sobe disparatadamente.
Fábricas que fecham, investimentos deslocalizados, impostos altos, professores por colocar, jovens sem saídas, empresários sem escrúpulos, poder politico conivente.
São milhares de Portugueses que voltam ao Êxodo.
Não existe praticamente nenhum de nós que não tenha no seu círculo familiar e de amigos uma mão cheia de desempregados.
E o resto?
Por exemplo o rendimento Mínimo Garantido hoje como o nome de Subsidio de Reinserção Social.
Trata-se da maior bolsa de emprego sem direitos do país.
O esquema é fácil, um trabalhador, pouco qualificado, em situação de fragilidade social extrema, inscreve-se, é concedido o Rendimento (cerca de 150 euros por cada membro do casal e 80 por filho menor), automaticamente fica numa lista de colocação em trabalho ao abrigo do Programa.
É colocado, numa Autarquia, numa escola, numa IPSS, a fazer de tudo um pouco, as IPSS vivem no limbo, as escolas sem auxiliares as Autarquias com os Quadros da Função Pública fechados…
Durante um ano trabalham, em troca do salário mínimo nacional, subsídio de refeição e transporte, ao fim de um ano acaba.
Candidata-se ao subsidio social de desemprego, porque não tem direito ao subsidio regular de desemprego, recebe e pode ser colocado nas mesmas condições, naquela ou noutra instituição, por mais vinte por cento do valor do subsidio, subsidio de refeição e transporte.
Quando acaba candidata-se outra vez ao Subsidio de Reinserção Social, fica na estaca zero, recomeça o circuito…
Estas pessoas nunca são qualificadas.
Estas pessoas não contam para as estatísticas do desemprego.
Por fim a questões ficam para outra altura, mas é melhor o trabalhador/desempregado canalizar essa energia para mudar o país, matar o empresário é arrancar uma carraça, isto precisa de uma desinfestação.
#Ana Camarra
E, infelizmente, com tendência crescente. De mãos dadas com o emprego precário.
É este o País que temos fruto de cabecinhas pensadoras imbecis, graxistas e lambe-botas. Habituem-se, vaticinava o parvalhão. E não é que tinha razão o pujé. O parvalhão era e com todas as letras, António Vitorino.
Abraço,
Zorze
Já foi discutido pelos donos do mundo que no futuro 80% da População estará no desemprego. Não pensem que este futuro é algo de tal abastança e felicidade que esses 80% não vão trabalhar porque não há necessidade, porque a abundancia é tanta que todos viveremos num Allgarve eterno. O Futuro que preconizam está carregado de miséria, de rendimentos minimos garantidos e alienação (Titsentreteinement), receita que pensam ser suficiente para evitar que os povos se revoltem. Isso e o trabalho voluntário como forma de nos fazerem sentir uteis.
#Kaos
Tudo o que anunciam é corrupto, tudo está mergulhado na podridão, tudo acaba sempre por ser mentira descarada: utopicamente, no estado em que as coisas estão, todos devíamos parar (mas não no desemprego!) até valorizarem o nosso trabalho. Mas fomos apanhados nessa trama em que todos precisamos de dinheiro para viver. Ninguém pode atirar uma pedra no desempregado que trabalha onde lhe dão emprego, mesmo se lhe dão emprego… precariedade… e mais desemprego. Uma relação de equilíbrio que devia ser o valor dos meios de produção com o valor do trabalho, em que o lucro fosse dividido equitativamente, já seria menos imoral. E o que dizer do direito à detenção dos meios de produção, nos tempos que vão correndo? Abolindo a propriedade privada, só nos restaria trabalhar todos em conjunto para garantir a nossa sobrevivência no planeta. Deixava de haver relações diferenciadas entre patrão e trabalhador, éramos todos patrões e todos trabalhadores.
O governo está a segurar um dos lados, nitidamente voltamos ao velho esquema do antes da revolução: alguns muito ricos, muitos pobres, alguns, cada vez mais, remediados, na calha para descer mais um patamar se outros poucos quiserem também enriquecer ou se aqueles quiserem enriquecer ainda mais. Falamos em capitalismo mas, como vivemos supostamente em Democracia, ainda muitos de nós não se aperceberam que falamos outra vez em CAPITALISMO. Por isso falamos cada vez mais em revolução, porque sabemos que ela vai ter que se dar e temos medo de já não a ver.
#Kaótica
Sensei,
Numa situação do tipo que denúncias, o melhor é sempre apostar pelo investimento em longo prazo, ainda que pouco provável que as necessidades permitam manter a firmeza nas convicções o aceitar dessa oferta atira o trabalhador para as mãos do empresário que se aproveita de uma das poucas e vergonhosas garantias sociais, da situação socioeconômica e psicológica do individuo e, utilizando uma ética corrupta, continua a acumular benefícios até que este se torne num ativo pouco rentável – ao acabar o tal fundo de desemprego – ficando sem ocupação, mais velho, mais desiludido, desmotivado e sem qualquer forma de subsistência econômica, procurando o empresário outro “descartável” para, vigarizando-o também, aproveitá-lo nas mesmas funções num período similares. Assim, retirou o conhecimento ou usufruiu do capital humano até que lhe foi conveniente e despojou o trabalhador do valor da oportunidade de se encontrar disponível para perseverar numa busca que, poderia resultar infrutífera, mas, não o apartaria da realidade do mercado laboral.
Tornar-se-ia mais provável que o trabalhador acabasse com a sua própria vida que com a vida do vampiro.
Que dizer ao desempregado? Que promova o associativismo.
Que dizer do tecido empresarial? Só uma pequena percentagem subsiste e dentro desta, uma mínima não depende da banca.
Que dizer do país? Foi aquele que os Portugueses escolheram.
Que vamos fazer à boca das urnas? Eu vou votar na CDU!
Olá a todos
Já tivemos algumas (poucas) oportunidades de dar a volta ou pelo menos alertar os filhos de puta, mas não, alguém não se quis chatear, alguém não se quis comprometer, para alguns o status-quo vigente é para manter e continuar, para esses vai o meu desprezo revolucionário. Já o afirmei, a revolução vai acontecer nas ruas e não de outra forma, pensarei assim até que me consigam provar o contrário. Desemprego, fome, precariedade, tudo fruto de políticas e políticos medíocres e incompetentes a roçar o corrupto e aqui ninguém pode colocar o rabo de fora, toda a classe política em fases diferentes fizeram merda. Só o Povo tem a sabedoria, o talento e a autoridade para se auto-governar.
“ferroadas
Amigo Sensei
O seu artigo toca em muitos aspectos simultaneamente, e seria inglório tentar esgotar todos eles no espaço de um comentário. Eventualmente, tais assuntos poderão ser mais desenvolvidos na continuação deste mini-fórum. O mais importante, neste momento, é que nos conheçamos. Posso, no entanto, enumerar aquilo que a leitura do texto que apresentou evocou em mim:
1) Em primeiro lugar, uma questão de Direito. Quando no mesmo acto estão implicados dois actores – todo o contrato, mesmo verbal, subentende duas partes-, como deve ser encarada a divisão de responsabilidades? Faz sentido dividi-la equitativamente se uma das partes procura simplesmente contornar a lei e a outra garantir a subsistência da famíla?
2) Em segundo lugar, uma questão da economia real. Esta não é dominada, ao contrário do que as continuadas referências à Auto-Europa ou à Siemens fazem crer, pelas grandes empresas. É um conjunto de centenas de milhares de pequenas empresas, com quatro ou cinco trabalhadores, que tem sido sufocado por uma carga fiscal, de que resultaram já milhares de falências, restando às sobreviventes um sufoco permanente para conseguirem honrar os seus compromisso, sejam salarias, sejam com créditos bancários, sejam com fornecedores ou com o fisco.
3) Em terceiro lugar, uma questão de gestão. A qualidade geral dos gestores portugueses é exígua. A mão-de-obra pode dar todos os pinotes, se a gestão não for adequada, a produtividade não aumentará. Isso é uma verdade reconhecida. Ao avançar com a revisão da lei laboral em curso, José Sócrates quer dar um sinal de que eram os trabalhadores os responsáveis pela estagnação da produção. Desta forma, só manifesta a sua ignorância e o seu desprezo pela resolução dos problemas reais.
4) Em quarto lugar, uma questão social. Se os direitos dos trabalhadores fossem a fonte do atraso económico, então Portugal estaria hoje entre os países mais desenvolvidos do mundo. Esses direitos foram ignorados durante décadas, mesmo que Salazar nunca tivesse aprovado legislação laboral a negar o horário das oito horas, sabemos que os abusos existiam e nunca lhe tiraram o sono. Pelo contrário, como os portugueses já tomaram o sabor da liberdade e de uma vida com direitos, José Sócrates tem de os negar explicitamente, retrocedendo a lei para os confins do século XIX.
5) Finalmente, uma interessante questão política: a social-democracia não parece viável em Portugal. Existe um Partido Social Democrata, é certo, mas a distância que nos separa daqueles países vai crescendo com o tempo, apesar de não faltarem ajudas para andar na direcção contrária e também de não terem faltado oportunidades de governação para os dois partidos que se reclamam dessa área (PSD e PS). O último estudo de Bruto da Costa, que não só não é do PCP, como até é anti-comunista, vem no mesmo sentido que esta tese de Álvaro Cunhal.
Tudo é permitido para que se exerça controle sobre os trabalhadores,
toda a espéciede fiscalizações, apresentações, inspéções, e com a entra em vigor do novo código do trabalho, por esta espécie de Deputados, desta espécie de Partido, que produziu esta espécie de ( governo), como já não se usa carimbar os escravos tão pouco agrilhoá-los, só falta mesmo infiltrar-lhes um (chipe)para que o contole seja perfeito.
Contráriamente ao que acontece com os trabalhadores, as empresas, e os empregadores (detentores dos meios de produção)são protegidos, favorecidos bajulados,e incentivados, a praticarem toda a espécie, de manipulação especulação e repressão sobre os trabalhadores.
O século XX, foi o século, onde a maioria dos descobrimentos tecnológicos, foi no sentido da supressão da mão de obra, contribuindo assim par uma maior acomulação de riqueza por parte dos detentores dos meios de produção, que deixaram de ser os antigos patrões, para passarem as ser as (SARL)e as Multinacionais, toda a pequena industria e o pequeno comércio passou para as mãos do grande capital, o mesmo estando a acontecer com a agricultura.
Cai por terra a teoria de que a máquina está ao serviço do homem, porque a máquina está ao serviço do poder que a detem, e assim sendo faria todo o sentido,que a igreja e o grande capital, pedissem aos casais de cidadãos para que não tivessem mais que um filho, mas acontece precisamente o contrário, porque será?
Os cidadão têem que ser profissionais de VIVER, aprendendo a não gostar dos Partidos como se gosta dum clube de futebol, analizando através da experiência vivida, qual o Partido que defacto representa os seu interesses, só porque um partido representa os ricos não é por isso que eu vou ser rico votando nele, e depos ninguem precisa de ser rico, o mais impotante é que não falte o exencial, e esse começa a faltar a muita gente,que nunca esperou que lhe fosse acontecer.
Meus amigos aceitem o conselho de um homemcom 67 anos que viveu metade deles em ditadura, todo o cidadão cujo salário mensal ronde os 2000 euros, se quer ser independente, e viver com dignidade:-só deve votar CDU. ´Votar CDU é a certeza de que está a fazer o melhor investimento no seu futuro.
Tu sózinho não és nada! Juntos temos o Mundo na mão!
Um abraço do tamanho do mundo para todos.
[…] UMA VEZ MAIS, ASSIM VAI O DESEMPREGO EM PORTUGAL. Os desempregados em Portugal são tratados pelo governo como criminosos de delito comum. Têm de que se apr […]
obrigado to a fazer um trabalho sobre este tema e seu blog ta de mais
Meus caros, ainda têm a ilusória fantasia de que outro Partido no Governo, fará melhor????
É caso para dizer que este não presta mas os outros são mil vezes piores (venha o Diabo e escolha é a frase feita que se aplica integralmente).
Eu já vivi o suficiente para não acreditar em “Demagogias politicas” e em “Treinadores de Bancada”. Fascismo, Comunismo, Social-democracia, Esquerda e Direita. É tudo farinha do mesmo saco. Prometem, prometem…e depois dizem que afinal (havia outra…) situação!!!!!
caros colegas,
passei por este blog por razoes das quais as apresentarei mais á frente…
ja vi varios tipos de opinioes, algumas com mais fundamentos que outras…por isso decidi deixar aqui a minha opiniao, fundamento-me pela realidade que tenho assistido de perto e a qual nao concordo.
eu trabalho na zona do porto(40 horas/semana por turnos e fim de semana inclusive) e ganho 1400euros por mes em media,( meus amigos, falem-me de desemprego que á muito, mas falem-me de trabalho que tambem nao falta),sou estudante de uma privada em enfermagem, pago 400 euros por mes,mais um quarto partilhado que custa 80 euros por mes,tenho casa propia e pago 500 euros mensais,se fizerem as contas 1400-400-80-500, fico com 420 euros mensais de parte(claro esta que tenho despesas basicas, e de 1ª necessidade, mas nao conta para o assunto), se eu estivesse desempregado ganhava perto de 800 euros, isto se for 60% do meu ordenado, mas tinha a faculdade paga(bolsa) e a casa(credito habitaçao) era paga durante uns meses pelo seguro, alem disso nao paga nada de quarto, visto ser da mesma faculdade…
façam as contas 800 euros+400 euros+80=1280 euros, (mais os meses que o seguro pagaria a minha casa)
dedicava-me ao curso a 100%, nao passava noites sem durmir, nao tinha falta de tempo, nao prejudicava a minha saude, e tudo isto por uma diferença de 120 euros.visto eu ser solteiro a diferença era so essa, mas se tivesse filhos as bonificaçoes que eu ganhava eram mais que muitas…
este é o verdadeiro problema do desemprego…
por isso é que as pessoas nao trabalham…
esta foi a minha razao de eu estar aqui a pesquisar coisas deste tipo, estou a pensar fazer como os outros…
faltam-me 2 anos de estudos de enfermagem, o subsidio penso que tem essa duraçao, depois disso nao falta trabalho em enfermagem fora do pais…
caros colegas… quanto ao que eu referi em cima:
“trabalho nao falta”, basta irem pelos shoppings ou simplesmente contactem-me pelo email… um colega meu precisa de carteiros e nao arranja nenhum, nem a 650 euros mensais, o ultimo despediu-se por as razoes que referi…
e andamos aqui a trabalhar para quem nao trabalha…
saudaçoes…
Subscrevo inteiramente todos os comentários aqui formalizados,só quero acrescentar mais um caso,conheço pessoas desempregadas sem nenhum subsidio e por ter um bem Imóvel a casa onde reside já não tem direito nada,ou seja tem de comer os tijolos da casa onde mora !
Srº Provedor de Justiça, veja bem se isto não é insensibilidade social, cada vêz existe mais pobreza neste Pais, por culpa de todos os deputados do parlamento A.R.
Por isso neste Pais os politicos estão ficar cada vêz mais desacreditados e ninguem vai votar!
Vamos todos mudar para um Partido que olhe pela pobreza em Portugal, votar no PURP. erguer a nossa vóz na A.R. só assim temos os nossos direitos garantidos !