Parece anedota, mas não é. Segundo a Entidade das Contas e Financiamentos dos partidos políticos tudo o que na Festa do Avante! é comprado pelos visitantes tem que ser pago com cheque ou através do Multibanco. Tudo. Desde uma bica ou uma cerveja até um almoço ou uma peça de artesanato. Fica por explicar como fariam os que não têm nem livro de cheques, nem cartão Multibanco.
Parece anedota, mas não é. Segundo esta Entidade o lucro da Festa são as receitas totais e não a diferença entre as receitas e as despesas. Isto é, se uma garrafa de água é vendida por 1 euro, significa que o lucro dessa venda é também 1 euro. Não entrando, portanto, nas contas deles o pagamento dessa garrafa de água aos fornecedores. Desta nem as finanças se tinham lembrado!!! Olha se a moda pega…
Como foi dito na Festa, isto não é zelar pelo cumprimento de uma lei: isto é entrar pelo caminho de uma prática persecutória cega e doentia. É, além do mais, um insulto às nossas inteligências.
Mas estes absurdos têm uma origem. Por estranho que pareça tudo isto está em conformidade com os objectivos da lei de financiamento dos partidos e da razão de existir da citada Entidade. Falemos claro: a «lei» foi feita exclusivamente contra o PCP e a Festa do Avante. Feita tendo como alvo principal, cirurgicamente escolhido, a Festa do Avante!. Feita contra a militância comunista. Feita, também, para que seja o Estado a financiar as actividades dos partidos que a fizeram: PS, PSD e CDS. Feita para que o dinheiro dos impostos lhes pague a actividade militante que não têm. Por sua vez a Entidade existe, é paga e funciona exclusivamente contra o PCP e a Festa do Avante!
O que é bem revelador de como, quer a «lei» quer a Entidade, têm um carácter muito pouco Democrático.
Entretanto, e ainda no que respeita ao financiamento dos partidos, registe-se a recente criação, pelo PS, da chamada Fundação Respública. Que, vem substituir as extintas fundações José Fontana e Antero de Quental, também elas propriedade do PS.
Recorde-se que as duas fundações agora extintas foram criadas em 1977. Ao longo destes anos foi através delas que foram canalizados os milhões de contos provenientes dos EUA, Alemanha, França, Inglaterra, etc., que, directa e indirectamente, têm financiado muita da actividade do PS.
É claro que a nóvel Fundação Respública vai poder agir à vontade e sem qualquer Entidade a fiscalizar a(s) proveniência(s) dos seus fundos. Proveniência(s) que algumas más línguas, que não nós, diriam ser fáceis de imaginar, olhando para a composição da Direcção da Fundação. Mas isso são, certamente, calúnias…
António Vilarigues
Pois é, a ideia que fica é que para esses entrevados mentais, é normal não pagar aos fornecedores, e que lucro é a soma total das receitas mais…as receitas.
Isto é o exemplo paradigmático do tipo de gente que está nos lugares de decisão em portugal.
As coisas não acontecem por acaso: o pantano em que vivemos é a consequência desta mentalidade atrofiada herdada de uma escola de pensamento neo-liberal, cujos resultados estão à vista e que estão a mergulhar o país (e o mundo) num autêntico lamaçal.
O que tem de acontecer, e (penso) que até já li isso por aqui, é uma revolução de mentalidades, e essa é que está a tardar em acontecer, porque a outra, a revolução que vai mudar o sentido e o rumo dos acontecimentos, essa já está em marcha, e bem rápida; agora é preciso que essa revolução não mude só as moscas, como já aconteceu noutros tempos.
AVANTE CAMARADAS!
Caro Vilarigues
Pois eles estão a exercer o seu terrorismo económico, tal e qual uma bomba direccionada ao PCP e à Festa do Avante.
Mal sabem eles que se pressionarem muito, têm entre mãos uma revolução como nunca tiveram.
São uma corja da pior que este país viu em toda a sua história, conseguem ser mais nojentos que o próprio Salazar, não que eu nem de perto nem de longe, procure branquear o que quer que seja desse ditador, mas na sua paternalista governação, não se pode dizer que o “botas” se pavoneava no maior do luxos à custa dos contribuintes, a sua postura era outra e, durante quarenta e oito anos ele impôs a sua vontade e a sua política repressiva a um país que só se ergueu quando ele já havia falecido e, finalmente o regime denunciou os seus pés de barro, tanto tempo, talvez demasiado, que agora e após 34 anos do golpe de 25 de Abril de 74, este povo ainda esteja à espera de quem faça alguma coisa por ele, dada a sua manifesta incapacidade.
Mais 34 anos de um fascismo de novos contornos, de um fascismo que agora se chama NEOLIBERALISMO, mas começou por se chamar Socialismo e, usurpando um nome associado a Liberdade e justiça social, espalhou o pior que o NEOLIBERALISMO tem, tal como o fascismo, espalhou o ódio pela classe trabalhadora, culpou-a de todos os males económicos e sociais, sobrecarregou nos ombros de todo um povo, habituado a 48 de servir como jumento, mais 34 anos do mesmo, mas com uma diferença, agora pode-se falar, agora pode-se discordar, agora pode-se ser livre, apenas não se pode ter de seu, um salário digno e que garanta uma vida digna às famílias portuguesas, um emprego garantido, para se cumprir o direito ao trabalho, direito que se esfumou no novo código fascista desse partido usurpador do nome de Socialismo, mas sem dinheiro que liberdade se pode ter?!… Apenas uma!… A de morrer de fome ou endividar-se até à 10ª geração para ter aquilo que deveria ter qualquer cidadão e que a constituição garante. Mas a Constituição nada vale para estes seres repugnantes, tão pouco o povo lhes serve que não seja o garantir-lhes os tachos todos os 4 anos, por isso espalham a mentira e a calúnia sobre tudo e todos os que podem alterar esse seu estado de graça, a Festa do Avante é uma situação que os deixa desconfortáveis, tentarão começar por aí, de seguida interditarão o PCP e a CGTP, mais tarde e, 35 anos depois de Abril de 74, submeterão todo este povo à condição de carneiros e bestas de carga, que trabalharão com o fito de apenas de manter os senhores Bilderberg e os seus cães de fila, constituídos no governo de um partido único, o PS/D, retirando assim ao povo o direito ao voto por sufrágio universal e, para dar uma imagem de democracia ao mundo exterior, instaurarão o sistema de eleições pelo método colegial, onde jamais correrão riscos.
2009 É O ÚLTIMO RECURSO.
Posto isto, só um caminho se apresentará:
A REVOLUÇÃO ESTÁ EM MARCHA!
Ouss
#Sensei
Pois uma Lei feita á medida.
Faz parte dos ataques continuos á Festa do Avante.
A FIL era pequena, isso assustou logo.
Depois o Jamor, arranjaram logo maneira de construir um estádio que por acaso esteve sem ser construido durante uns anos…
Ajuda, um espaço morto no meio da cidade de Lisboa, que ganhou vida e que em cerca de 3 meses via nascer uma nova cidade, de alegria, festa convivio, de luta.
Correram com a Festa e anunciaram a sua morte.
Engganaram-se, Loures não seria a melhor opção mas serviu a Festa não morreu.
Até que, com o espirito que nos caracteriza, decidimos comprar o chão da Festa, da nossa Festa.
E compramos com o esforço de todos os comunistas e de muitos simpatizantes que não querem que a Festa termine.
È claro que não temos financiamentos de empresas, é claro que a Festa também é uma das formas de financiamento que temos, para além dos donativos e cotas.
Não temos as grandes empresas, a banca, a financiar o PCP, óbvio não servimos esses interesses!
Como tal uma boa forma de nos calar seria essa, extinguir uma fonte de receita, clara e honesta.
Nada dinheiros escondidos ou promessas legislativas.
Mas não irão conseguir!
Um abraço
Desculpem lá camaradas, mas essa lei atinge o PCP como também atinge os pequenos partidos. As proporções são idênticas: atinge mais visivelmente um grande partido como o PCP porque a fasquia é maior, e claro que a Festa do Avante é tentadora para lá irem mamar, mas não podemos esquecer que há partidos com poucos recursos,que sobrevivem sem qualquer tipo de apoios que não seja o dos seus militantes, e no entanto também levam com essa lei nas coisas mais absurdas que inventam para pegar. Falo com conhecimento de causa, pequenos partidos estão a ser sujeitos a multas que não fazem sentido nenhum e esses, se quiserem continuar a subsistir têm que pedir a ajuda dos seus militantes.
Por isso concordo com tudo o que é dito, menos com a ideia de que é uma lei feita à medida do PCP; é uma lei feita à medida do PCP e dos pequenos partidos. E mais uma vez penso que só têm a ganhar em se unir contra um inimigo comum.
UNIDADE É REVOLUÇÃO CERTA!
#kaótica
Kaótica,
A questão é o possivel medo dessas pequenas forças no relativo à perda de protagonismo dos seus dirigentes. Contudo, existem outras forças, como o “Os Verdes”, por exemplo, que expuseram as suas teses à consideração de um colectivo muito maior e, viram o resultado positivo dessa abertura, que, respeitando a democracía, sempre, vêem hoje defendida a politica que era o eixo central de um partido quase sem representação por todo um colectivo como o PCP, a questão é acreditarem nos outros, na sua coerência, nos seus principios democráticos, abrirem-se ao mundo, pensarem que a CDU não é só PCP mas que é a união das reais forças de esquerda revolucionárias, aceites e apoiadas pelo critério de todos os militantes, que, na sua imensa maioria, são do PCP.
A união, como já aqui frisei, nunca será de meio milhão a vinte vozes, antes o contrário, a não ser que estas vozes queiram impôr algo no qual não acreditam os progressistas do nosso país, algo que só tenha como base a convicção de se pensarem donos da verdade absoluta.
Voltando à coerência, à democracía, porta que tu pretendes abrir, com uma boa vontade da qual não duvído, como algo que o PCP não entende, foi defendida por nós desde sempre, aliás venho defendendo, esse é o único caminho para o exito da revolução.
Para que as dúvidas se esbatam:
A revolução é hoje!
António Vilarigues,
em primeiro lugar bem-vindo.
A questão das leis por medida, diria mesmo, por encomenda, são a prova da total irresponsabilidade de quem nos governa, que brinca com coisas que deveriam ser levadas a sério. As Leis do País, não é coisa para brincar.
Estes alfaiates políticos que fazem tudo por medida e encomenda para defenderem os seus interesses têm que ser denunciados e punidos. Esta lei absurda contra a Festa do Avante!, o Código do Processo Penal e outras são fruto de alguma insanidade legislativa.
Lembram-se da Fundação PS (Prevenção e Segurança) que supostamente seria para dinamizar a prevenção rodoviária, afinal, não era mais do que um fundo para financiar umas das facções do partido único o PS, com Armando Vara como gestor dos dinheiros que lá caíam.
Agora criaram outra, juntado todas as outras numa só.
Abraço,
Zorze
Esta lei é sobretudo para atingir o PCP, a única força que lhes mete meto e lhes faz frente. Claro que os aliados do PCP também sofrem as consequências. Pode-se dizer que haverá outros partidos que levarão com os efeitos colaterais, mas esses outros safam-se bem, pois a Direita, via PS, dar~lhes-à a mão.
Lembro-me que no Verão quente, contou-me quem viu, pois cheguei a Portugal no fim dessa era, os comunicados do MRPP, ou seja da “extrema-esquerda” da altura eram feitos nas sedes do PS.
Álvaro Cunhal, no livro “A verdade e a mentira no 25 de Abril”, a que me refiro no post de hoje, refere-se que a CIA infiltrou-se nos sindicatos. É fácil saber através de quem, Cunhal não o diz para não dar importância à ferramenta, acusa directamente quem a manipula, a CIA.
Claro que foi o MRPP, hoje, com outras roupagens, substítuido pelo BE. O esquerdismo sempre cumpriu o seu papel e não creio que o Capital o deixe à mercê desta lei.
Abração a todos.
Se algumas dúvidas, ainda existissem quanto à perseguição politica de que o PCP é alvo, por parte deste DESgoverno dito socialita, esta lei vem acabar com as dúvidas que ainda podessem existir.
Assim as forças que se consideram,de esquerda soubessem tirar as devidas elacções, para que abdicassem da forma indevidualista, de lutar e de estar na politica, que só serve no cocreto a outra parte.
Como diz e muito bem o CRN, a CDU é uma coligação onde cabem todas as forças, verdadeiramente interessadas, na Revolução,falar em pequenos partidos é admitir a imcapacidade, de construir a unidade na diversidade. Eu não nego o direito de existência dos pequenos Partidos, mas interrogo-me – que divergências, podem existir entre nós, que leva a que a própria direita se infiltre no PS, e consiga, manobrar a seu belo prazer, os destinos de um povo, iludido, dopado, adormecido, hitotecado, sem capacidade para reagir.
Continua-mos a assistir a cada eleição que é feita, a um desperdiçar de votos, em pequenos Partidos , nulos, brancos, e abestenções, que só servem as forças de direita, quando seriam de uma grande útilidade se fossem concentrados na CDU.
Nem será preciso ter uma grande capacidade de análise para chegar a esta conclusão, basta só não ter macaquinhos na cabeça, e usar a inteligência, a CDU mais forte, é um passo significativo no futuro avanço da Revolução.
Camarada, Tú sózinho não és nada! Juntos temos o Mundo na mão!
Kaótica
Os outros pequenos partidos de esquerda, pois também os há da direita, como o CDS-PP e o PNR, duvido que essa lei os afecte de sobremaneira, porque não se juntam ao PCP?!… Como fizeram os Verdes e, como e muito bem afirma o CRN, encontraram uma projecção bem acima das suas expectativas.
De que têm medo?
Dêem força á sua voz, na voz de uma esquerda maior, na voz da esquerda verdadeiramente unida, em prol de uma vida digna e socialmente justa para o povo de Portugal.
Ouss
#Sensei
Vejo que tudo continua na mesma! Para o bem e para o mal o PCP deseja ser único, esquecendo-se que há outras vozes válidas na esquerda. Há partidos em que um militante não pode ceder um espaço que é seu por direito de herança para sede do Partido sem ter que prestar contas, como se estivesse a ganhar dinheiro com isso. É um absurdo, quando esse partido recebe 0 euros do Estado e se quer assim mesmo, independente e solidário.
Continua-se a teimar: a lei foi feita exclusivamente para o PCP, a esquerda foi feita exclusivamente para o PCP, este blogue foi feito exclusivamente para veicular o PCP? Posso já adiantar que a publicidade excessiva a uma bebida, que a muitos desperta a sede, a mim causa-me o efeito contrário; como aquelas logistas demasiado atenciosas que carregam em cima de uma pessoa que só entrou para ver, me fazem abandonar a loja. Tenho horror a publicidades demasiado insistentes, demasiados repetitivas, que visam uniformizar o gosto, propondo a todos um comportamento padrão, seja de irreverência, seja de juventude, seja de vida saudável, consoante param as modas. Por favor não me tentem convencer, o diálogo aberto e livre de esteriotipos e um inimigo comum já são suficientes para entreabrirmos a porta que um dia deixará passar a revolução.
A UNIDADE DAS VÁRIAS PARTES FORMAM UM TODO REVOLUCIONÁRIO!
#kaótica
Kaótica,
“A UNIDADE DAS VÁRIAS PARTES FORMAM UM TODO REVOLUCIONÁRIO!” A CDU!
Então, a tua proposta qual é?
Concordo plenamente com a Kaotica. Não podemos ter palas e só olhar para as ideias de uns como se fossem “divinas”. A solução para a unidade está na aceitação da diversidade, uma espécie de “todos iguais todos diferentes”. Não é possivel haver unidade quando alguem tenta falar com o PCP, propondo uma plataforma de luta conjunta e recebe como resposta que já têm a sua agenda feita e que nãi estavam disponiveis para outras lutas. A unidade não se proclama, faz-se e fazer a unidade pela força nunca deu bons resultados. Sempre que alguém se chega perto de mim com todas as respostas e com todas as certezas eu desconfio e fujo. Já me bastou um Cavaco que nunca se enganava e raramente tinha duvidas. Viu-se o que deu.
Falemos francamente, lutemos não em nome de ninguém mas de ideias. `*e aí que pode estar a unidade, é aí que podemos encontrar o cheiro da revolução
A força da unidade nasce da individualidade das ideias de cada um
#Kaos
“Continua-mos a assistir a cada eleição que é feita, a um desperdiçar de votos, em pequenos Partidos , nulos, brancos, e abestenções, que só servem as forças de direita, quando seriam de uma grande útilidade se fossem concentrados na CDU.”
Não estou de acordo.
Pela mesma ordem de ideias os votos no PCP/CDU seriam de muita utilidade por exemplo no BE, no MRPP, ou quejandos.
Onde está a LIBERDADE de associação?
Não podemos ir por aí.
Todos fazem falta, o inimigo é comum, o díficil (mas não imposível) é a unidade na diversidade, porque razão as “pequenas” organizações de cidadãos organizados ou não em partidos, não podem ter os mesmos direitos e objectivos que os “grandes”. Nesse caso só o Benfica o Sporting e o Porto jogavam. (eu como não sou de nenhum dê-les estava lixado).
Abraço
#ferroadas
kaotica
kaos
ferroadas
É por essas razões exactamente, que o PS/D ganha e confortavelmente sem qualquer medo da esquerda individualista constituída em pequenos partidos feitos á imagem do seu líder, procurando cada um ser mártir à sua maneira em nome de uma revolução individualista, longe das massas que a justifique.
Não me parece que o colectivo esteja na mira destes pequenos partidos, apenas o individualismo exacerbado, mas assim serem de esquerda ou de direita é mera retórica, pois não entendem o conceito básico de que a união faz a força.
Não lhes é pedido que se anulem, mas que sejam úteis à esquerda.
Não lhes é pedido que sejam comunistas, mas que derrotem a direita.
Não lhes é pedido que se insiram na sigla CDU, mas que utilizem o seu voto para dar maior voz á única e garantida força de esquerda na Assembleia da Republica
Não estão seguramente à espera que uma estrutura como o PCP enquanto partido, ou a coligação CDU, alterem toda a sua programação política envolvendo milhares de pessoas, a reboque de uma “inspiração” de momento de uma ou mais algumas pessoas que ainda de esquerda e importantes enquanto indivíduos, mas que não trabalhando em conjunto, logo seguramente não esperarão ver cumprida a sua “inspiração”, que esperavam?!… Serem mais importantes que os demais?
De facto esta esquerda assumida como intelectual, por vezes surpreende-me pela negativa, lamento, mas nunca disse a ninguém que era uma pessoa “soft”, tão pouco digo que sim para agradar, sou o que sou, respeito ideias e posturas diferentes, apenas não aceito que me acusem de sectarismo com justificações sectárias.
Ouss
#Sensei
Kaos,
Essa plataforma já está criada, se os verdes têm apoio suficiente para ganhar um deputado pois esse aí estará. Por outra parte, se alguém quiser impôr a sua razão, uma opinião pessoal, à de centenas de milhares, isso, sim é ditadura, despotismo ou narcisismo!
Ferroadas,
A vida não é futebol.
Por outra parte, “os votos no PCP/CDU seriam de muita utilidade por exemplo no BE, no MRPP”, queres esclarecer esta afirmação?
Não deixa de se tornar dificil entender com que idonéidade pretendemos mudar a nossa rua, por partes:
1º- Sou consciente que a rua na qual vivo é de todos, não é minha!
2º- Sou o dono da verdade absoluta?
3º- Não será a minha realidade, a dos meus, aquilo que quero mudar?
4º- Que critério utilizar para o fazer?
5º- Sou consciente de não estar só no mundo?
6º- Admito que existam outra vontades, outras prioridades?
7º- Será que assumo que a minha realidade se encontra condicionada pela realidade do colectivo?
8º- Será fazendo parte do colectivo, participando, opinando, abrindo-me ao mundo, respeitando a opinião dos demais, a riqueza das suas peculiaridades, alcançando consensos, que posso mudar a minha realidade?
9º- Será que devo apoiar um conjunto de pessoas, plurais, democratas, que, unidas, estructuradas, com estatutos, ideología, filosofia e organização defendem uma serie de principios nos quais se encaixa o meu mas que inclui também as inquietações de outros seres humanos?
10º- Será que tenho o direito de decidir de mudar a minha rua?
Fui candidato pelas listas de CDU a Junta de Freguesia da minha zona como independente. Tudo começou por um convite que me foi formulado e, após me ser garantido que o programa e linhas mestras dos desígnios da candidatura seria debatido e decidido pelos candidatos. Umas vezes melhor outras pior lá se foi avançando, não sem muitas vezes me ter sido apontado o dedo com a acusação de não ser do partido. (Só não desisti por o camarada que me convidou e alguns dirigentes me terem pedido desculpa pelo comportamento daqueles a quem chamaram de “gente velha com preconceitos”). Seja como for tudo isto é irrelevante e estou sempre disposto a participar e a discutir os problemas, mas nem agora nem nunca a seguir seja quem for de olhos, boca e ouvidos tapados. A questão de o individual impor as suas opiniões a centenas de milhar não faz qualquer sentido. Segundo a tua idéia eu tenho de entrar, porque é ali que está a razão, sem dizer nada porque, como individuo ou pequeno partido ou grupo serei sempre minoria. Isso não me pode tirar a voz nem tem de me tirar a minha razão. Se não aceitam ouvir-me que vou eu lá fazer, ser carneiro, fazer e calar? Não me parece que se coadune comigo. Aceito discutir e aceito a decisão da maioria, mas nunca a decisão caída do céu sobre a minha cabeça.
Quanto ao mudar a rua:
1º Concordo contigo, a rua onde vivo é de todos o que nela mora e a usam.
2º Não conheço ninguém que seja dono dessa verdade, só da sua e essa é tudo menos absoluta.
3º O que quero mudar é realmente a minha realidade mas muito mais ajudar a acabar com outras tristes realidades que vejo à minha volta. Até tenho a sorte de ter um emprego e a felicidade de receber um ordenado condigno, mas isso não me impede de querer lutar por aqueles que o não têm.
4º O Critério é e sará sempre o da minha consciência e o de lutar contra aquilo que considero ser o mais justo.
5º Se não tivesse a consciência de não estar só no mundo, provavelmente dormiria melhor e não tinha muitas razões para lutar.
6º Claro que existem outras vontades e outras prioridades o que não quer dizer que não lute por aquelas que considero mais certas e justas
7º Não vivemos sozinhos nem fechados em redomas de vidro, vivemos num coletivo de gente e é nas necessidades desse coletivo que temos de encontrar o nosso caminho.
8º Claro que é no coletivo que temos de discutir e encontrar caminhos e consensos, mas isso nunca pode violar a minha consciência. Se um coletivo tomar uma decisão que agrida aquilo em que acredito só posso saltar fora.
9º A questão é se esse coletivo de que falas encaixam todos os meus princípios e objetivos. Terão o meu apoio e ajuda no que forem coincidentes e farei o meu caminho onde não forem. Termos princípios semelhantes não quer dizer que sejam coincidentes em tudo.
10º Claro que tenho o direito de decidir mudar a minha rua e só o perderei se a minha rua não quiser que eu a mude. Aí talvez tenha de me mudar eu.
Quanto à questão colocada pelo Ferroadas é pertinente. Porque devem os apoiantes do BE, por exemplo, considerar que é no PCP que se deve fazer a unidade e não é o PCP que a vai fazer dentro do BE. Porque são forças diferentes, porque são idéias diferentes, porque se deviam completar mais que se guerrearem. O mal está em cada um querer aniquilar o outro e ocupar o seu espaço. A unidade não tem de se fazer no “uno”, mas sim na diversidade, na troca de opiniões e na busca união de esforços. É exatamente essa incapacidade de aceitar o direito e a importância dos outros que me assusta. Eu bebo de todas as fontes o que de melhor jorra delas.
#Kaos
Sensei:
Sempre votei á esquerda, já votei PCP e já nãop votei PCP de acordo com a minha consciência. Contrariamente a ti eu sou soft. Nunca te acusei de sectarismo, tens todo o direito a ter as tuas opiniões e a expressá-las assim como eu também tenho. Podes chamar-me de esquerda intelectual, seja lá isso o que for, mas a realidade é que eu luto por aquilo em que acredito. Não sou operário, não trabalho nas obras, é verdade mas isso não faz de mim alguém inferior e cuja opinião seja menos valida que a de outros. Sou trabalhador, acredito que faço parte dessa grande maioria de portugueses e é do lado deles que quero estar. Já o disse anteriormente, até tenho emprego, até tenho a sorte de receber um salário digno, mas isso não faz com que não sinta e não queira lutar por aqueles que o não têm. Ou deveria antes dizer, sou um burguês vou é votar no PSD? Não sou assim e quem não gostar daquilo que sou está no seu direito. Nunca fui pedir nada a ninguém mas sempre estive aberto a falar com todos. Não quero que ninguém se vergue para pensar como eu, assim como nunca o farei só para agradar aos outros. É na diversidade de idéias e na luta contra o inimigo comum que temos de juntar armas. Já basta de ver a esquerda gastar mais energia em lutas intestinas que no combate ao verdadeiro inimigo. A unidade não se faz de desejos ou de intenções, faz-se na prática. Eu estou aqui para lutar pelo desígnio maior, o de fazer deste país um lugar melhor, mais justo e mais solidário.
Um abraço
#Kaos
Kaos,
A tolerância ou a trasigência é uma questão pessoal, a robustez da nossa convicção e a contemplação dos diversos modos de análise e comportamento também.
No relativo às tuas respostas, gostava de eliminar algumas dúvidas:
3º- E quem define a forma de luta?
4º- Prescindes então do critério do colectivo?
5º- Todos os partidos defendem uma grande diversidade de aspectos, mas, divergem substancialmente, por tal existe a direita, a esquerda, os radicais e os hibridos, mas, existem sobretudo 2 vertentes filosóficas, politicas ou ideológicas – não é necessário muito mais que atender à conferência de Ialta, ainda que existam hoje várias assunções do momento politico – devêmos aceitar que um pasteleiro afirme que o pastel de belém é melhor em Anadia?
8º- Só estarias de acordo se o colectivo se vergara à tua verdade?
9º- Principios democráticos?
10º- Direito de mudar a tua rua ou de promover essa mudança?
Quanto à questão Para o Ferroadas, vou responder à tua interpelação, mas, com o objectivo de esclarecer um aspecto do teu discurso: o que faz o Zé – segundo entendo, e se não fosse estaría com ele da mesma forma – é uma alusão aos “nulos, brancos, e abestenções, que só servem as forças de direita”, a tergiversação é uma práctica que não faz parte da minha forma de comunicar, por tal gostaría de ter uma resposta elucidativa.
Cumprimentos.
Kaos,
Só com intenção de esclarecer-me, como podemos entender o conjunto das seguintes afirmações como base de qualquer critica à pluralidade do PCP: “Não é possivel haver unidade quando alguem tenta falar com o PCP, propondo uma plataforma de luta conjunta e recebe como resposta que já têm a sua agenda feita” e “Fui candidato pelas listas de CDU a Junta de Freguesia da minha zona como independente. Tudo começou por um convite que me foi formulado”?
Cumprimentos.
CRN
Vou tentar ir por partes,embora esclareça já que não pretendo fazer aqui uma discussão entre nós, porque afinal o inimigo está lá fora e é ele que devemos combater mesmo que com fardas diferentes.
3º Todas as formas de luta são possíveis e não há razão para todos termos de escolher a mesma.
4º Não prescindo porque juntos somos mais fortes, mas como te digo preocupa-me mais o objetivo onde todo o coletivo atinja a vitória.
5º Que podem defender o seu pastel é um direito que lhes assiste mas será quem os come que escolhe qual gosta mais. Quanto à vertente política e filosófica (penso que te referes à esquerda) não vejo que estejamos em desacordos.
8º Pôes o conceito de democracia como um facto unico e universal mas há diferenças. Por exemplo o Socrates ganhou as eleições mas tu discordas e lutas contra muitas daquilo que faz. A democracia é uma escolha e não és obrigado a ficar calado só porque perdeste uma votação. Não se podem calar as convicções sob a capa da democracia pois existe em paralelo um valor bem mais importante, o da liberdade.
10º Tenho o direito de tudo fazer para a mudar se essa for a vontade da rua. Se outros se abstiverem de o fazer, faço eu, ou pelo menos tento.
Meu amigo, compreendo o teu ponto de vista, compreendo que acredites que é sob a bandeira do PCP que poderás fazer deste país um local melhor, compreendo que queiras que os outros sintam o mesmo, mas tens de entender que não somos todos iguais e que não pensamos todos iguais. Eu, por exemplo defendo o abandono imediato da UE, aceitando todas as conseqüências disso. São posições e ideias, que não sendo opostas e por isso antagônicas são diferentes. Podemos coexistir numa mesma luta embora possamos ter algumas diferenças quanto à forma do objetivo final. Mas, esse objetivo ainda está tão longe, o inimigo comum que se intromete entre a nossa vontade e esse objetivo é tão poderoso que é lutando lado a lado que o poderemos derrotar.
#Kaos
CNR:
Quanto à segunda parte da questão é assim.
Um dos casos de que falo foi um pequeno partido que foi falar ao PCP de um assunto e a resposta que tiveram foi que o PCP tinha a sua agenda e não a ia mudar. O segundo caso foi porque viram a minha luta por direitos das populações aqui onde vivo e resolveram falar comigo. Aceitei, fiz a minha parte do trabalho, mesmo não concordando com algumas das formas, (aí sim, estava comprometido a uma aceitação democrática). Muito provavelmente nas próximas autárquicas não voltarei a ser candidato, mas não deixarei de fazer a minha campanha a favor da minha terra e da minha rua.
#Kaos
Kaos,
Eu sim, eu pretendo discutir os diversos pontos de vista e que só dessa forma se poderão unificar.
3º- Não serão esses, os que não têm, ainda que tu colabores com a maior boa vontade – aqueles que devem definir qual a melhor forma de defender os seus interesses?
4º- A noção de justiça é um critério pessoal?
5º- A questão não era essa, perguntei sobre o pastel de Belém, não sobre um pastel de nata!
8º- Falei no colectivo, num colectivo, que se subentende partilha um mesmo objectivo, não se lhe aplica à questão a dimensão da realidade nacional.
10º- Não entendes então o silêncio como uma forma de posicionar-se, pode ser que se ninguém alvitrar outras ou apoiar a tua proposta esteja de acordo com estas ou com a realidade e a rua?
No relativo à segunda questão, penso que é uma resposta educada ainda que negativa e seguramente, depois de ouvir essa proposta, essa foi a decisão que o PCP estimou adequada, com base num programa e em teses votadas pelo colectivo e nas quais não cabiam essas iniciativas.
No concernente ao convite que te foi endossado, este requeriu a aprovação de um colectivo para propôr a colaboração de um independente, facto que só prova o valor do que defendes e a abertura democrática dos comunistas.
Finalmente, não me encontro sob nenhuma bandeira, faço parte desta, são conceitos algo diferentes. Por outra parte, não tenho que entender nada, sabendo-me humano entre humanos assumo a diversidade e o pluralismo, da mesma forma que qualquer militante do PCP. O que te deixaria seria a sugestão de te assegurares que essa pretensão de romper com a Europa não é algo já contemplado por muitos milhares de Comunistas:
“2.1.8.2. Perante o processo de integração da União Europeia, a soberania nacional constitui ponto de partida inegociável e uma questão central e decisiva para a afirmação dos interesses de Portugal e dos portugueses. A defesa e afirmação da soberania nacional exigem a consagração institucional da possibilidade da reversibilidade e da alteração de acordos e tratados que regem a integração europeia, ajustando o estatuto de cada país à vontade do seu povo e à sua real situação, incluindo o direito à decisão soberana sobre a desvinculação da UE.
2.1.9. Não há arquitectura institucional no quadro do figurino federal (uma ou duas Câmaras, mais ou menos comissários, mais ou menos poder do Parlamento Europeu, este ou aquele sistema de votação) que resolva a desigualdade de poder resultante das significativas diferenças entre os Estados-membros. E as suas dimensões neoliberal e militaristas são intrínsecas à sua natureza de integração capitalista, indissociável no plano institucional de soluções federalistas. Cada nova etapa e avanço deste processo consolida um poder político e económico favorável ao grande capital e às grandes potências e fortalece o seu «super-Estado», para melhor explorar os trabalhadores e os povos, nas suas relações de concorrência e convergência, económicas e políticas com os outros dois pólos da «Tríade» da globalização capitalista, Japão e EUA. Estes factos consolidam a ideia de que a União Europeia não é reformável.
2.1.10. Outra Europa não só é possível como necessária. O caminho para outra Europa faz-se e afirma-se no combate intransigente à integração capitalista configurada pela União Europeia. Combatendo cada novo passo no seu aprofundamento. Apresentando alternativas concretas de ruptura. Trabalhando pela convergência das forças de esquerda e progressistas, pelo esclarecimento e mobilização dos trabalhadores e dos povos, por transformações progressistas e na perspectiva de um futuro socialista para a Europa.
2.1.11. A uma União Europeia federal, onde se consolida a assimetria de poder a favor das grandes potências, contrapomos uma Europa de cooperação de Estados e povos, soberanos e iguais em direitos, que respeite a identidade cultural e a independência de Portugal e de todos os países.” (nas teses para o XVIII congresso)
É uma questão de conhecer o que defendem os trabalhadores.
Cumprimentos.
Amigos e camaradas
CRN
Esta é a frase que foi transcrita pelo camarada
“Continua-mos a assistir a cada eleição que é feita, a um desperdiçar de votos, em pequenos Partidos , nulos, brancos, e abstenções, que só servem as forças de direita, quando seriam de uma grande utilidade se fossem concentrados na CDU”.
E não esta que escreveste
“nulos, brancos, e abstenções, que só servem as forças de direita”
Se na segunda estou de acordo (apesar do acto de votar ser livre e vai fazê-lo quem quiser), já na primeira situação não posso estar.
A frase em si tem algo de superioridade partidária, se o termo me é permitido, eu entendo-a como uma (quase) rejeição aos pequenos partidos ou organizações populares, daí o meu exemplo de Porto, Benfica e Sporting, são estes que manipulam e mandam no futebol português, ora, penso que o PCP e seus militantes não querem fazer o mesmo em relação a esses partidos.
Como sabes, não sou nem nunca fui militante em nenhum partido, o mesmo não me faz diferente na luta contra o inimigo comum, antes pelo contrário, talvez a veja (a luta) de forma menos despartidarizada, se quiseres MAIS LIVRE, mais desinibida e estas são as “armas” que me ensinaram a preservar para sempre, ser LIVRE.
Alguns poucos amigos e camaradas de blog sabem do meu passado, talvez no próximo encontro te diga e aos restantes camaradas e amigos o que é a prisão e a tortura, o exílio e a clandestinidade.
Abraço
#ferroadas
Bom dia a todos,
Gostei da discussão que o meu post provocou. Se a expressão «a «lei» foi feita exclusivamente contra o PCP» pode de facto ser excessiva já a segunda parte da frase «(…) e a Festa do Avante!», não o é. Os exemplos falam por si.
Quanto à unidade ela varia consoante a realidade concreta. Aqui em Penalva do Castelo pessoas com cartão do CDS deram há 3 anos um contributo fundamental para o Programa Eleitoral da CDU a nível autárquico. E para as próximas eleições a CDU discute, colabora e está aberta a pessoas que se afirmam CDS, PSD, PS, BE e anarquistas. Condição: estarem de acordo com o Programa Eleitoral (para o qual todos podem contribuir) e estarem dispostos a levarem-no à prática. E se as eleições fossem agora tal seria possível.
É óbvio que a realidade no país não é esta. Nem em muitos concelhos aqui do distrito de Viseu. O que só demonstra a actualidade do russo da perinha: «análise concreta da realidade concreta»…
Fraternais saudações revolucionárias
Saúde, felicidades e bom trabalho
Ferroadas,
O que transcrevi foi, como está claro, em resposta ao Kaos. Com relação à pergunta que te fiz, refiro-me ao parágrafo na sua globalidade.
Por outra parte, reitero que a opinião do camarada Manangão deve ser, como seria lógico para qualquer leitor dotado de boa fé, lida no seu conjunto, para tal existem parágrafos, mas o que te solicito é justamente uma explicação.
No relativo as prisões, torturas e exilio ao que foste exposto, sem intenção de menosprezar tal facto, eu faço parte de um partido que se constitui como o colectivo mais flagelado pela ditadura, como compreênderás conheço inúmeras experiências desse tipo, casos de perseguições, torturas, exilios e assassinatos atrozes. Contudo, essas experiências não conferem maior idonéidade ao critério das victimas e não é – tradicionalmente – por estas reclamada.
António,
Como bem assinalas, “Quanto à unidade ela varia consoante a realidade concreta.” essa é a questão à qual me refiro no ponto 8º, “8º- Será fazendo parte do colectivo, participando, opinando, abrindo-me ao mundo, respeitando a opinião dos demais, a riqueza das suas peculiaridades, alcançando consensos, que posso mudar a minha realidade?
8º- Falei no colectivo, num colectivo, que se subentende partilha um mesmo objectivo, não se lhe aplica à questão a dimensão da realidade nacional.”, “análise concreta da realidade concreta”,
Cumprimentos.