Alinhando nas comemorações em torno do evolucionismo e do contributo de Darwin, traduzimos um artigo que achámos muito interessante. O original está disponível aqui na MRzine e a nossa tradução foi oferecida ao Resistir.info que deverá também publicar. Neste post sublinhamos umas passagens e no final tecemos alguns comentários.”
Charles Darwin: o Revolucionário Relutante
por Ian AngusEm 1846, Karl Marx e Friedrich Engels escreveram A Ideologia Alemã, a primeira demonstração matura do que se tornou conhecido como materialismo histórico. O seguinte excerto é retirado da segunda página:
Conhecemos apenas uma única ciência, a ciência da história. Podemos olhar para a história por dois lados, e dividi-lo em a história da natureza e a história dos homens. Os dois lados são, porém, inseparáveis, a história da natureza e da história dos homens são dependentes uma da outra, enquanto os homens existam. A história da natureza, a chamada ciência natural, não nos preocupa aqui…
No final, Marx e Engels apagaram este excerto dos seus rascunhos, decidindo nem sequer mencionar um assunto que não tinham tempo para investigar e discutir adequadamente.
O que os fundadores do socialismo científico não podiam saber que uma atraente explicação materialista da história da natureza já havia sido escrita por um senhor Inglês que não tinha simpatia pelo socialismo. E não o sabiam pois o autor, Charles Darwin, ficou tão chocado com as implicações das suas ideias que manteve-as secretas por vinte anos.
As opiniões de Darwin sobre a evolução estavam totalmente desenvolvidas em 1838, tendo ele escrito e depois escondido um ensaio de 50.000 palavras sobre o assunto em 1844. Mas só em 1859 publicou uma obra que Marx apelidaria de “marco de uma época”.
A Perspectiva de Darwin
Outros tinham especulado sobre a evolução antes de Charles Darwin, mas a opinião dominante nos meios científicos e da sociedade em geral era de que todos os diferentes tipos de plantas e animais foram criados por Deus, e que as várias espécies foram sempre imutáveis. Os poucos que acreditavam que a espécie havia mudado ao longo do tempo, não poderiam explicar essas mudanças sem recorrer ao sobrenatural – essa evolução era plano de Deus, ou que alguma força (Deus por outro nome) fazia a natureza se encaminhar no sentido da perfeição.
O que fez do trabalho de Darwin único não foi sua asserção de que a evolução era um facto, mas a sua explicação inteiramente materialista de como todas as fantásticas variações e desígnios da vida se conceberam. Darwin defendia que o principal factor de evolução é a “selecção natural“, um processo que pode ser resumido da seguinte forma:
- Todos os organismos produzem mais descendentes do que os que podem sobreviver.
- Existem muitas diferenças entre os membros individuais de qualquer espécie.
- As variações que aumentam as chances dos indivíduos sobreviver, ao se reproduzirem, são susceptíveis de serem transferidas para as próximas gerações.
- Como resultado, ao longo de grandes períodos de tempo, essas características favoráveis espalhar-se-ão pela população, enquanto as características nocivas irão declinar e, por isso, a população como um todo será cada vez melhor adaptada ao seu ambiente.
- Se uma parte da população se encontra num ambiente diferente, ela irá mudar de maneiras diferentes, podendo estas mudanças eventualmente ser divergentes e levar ao desenvolvimento de espécies distintas.
Esta simples e elegante ideia destruiu a prova mais comummente utilizada para defender o criacionismo – a aparentemente perfeita concepção das plantas e animais – e substituiu-a por uma explicação baseada em processos naturais. Nas palavras do evolucionista do século XX, Ernst Mayr, Darwin “substituiu a ciências teológicas, ou sobrenaturais, pela ciência secular… a explicação de Darwin de que todas as coisas têm uma causa natural, fez da crença numa mente superior criadora algo desnecessário“.
O adiar de Darwin
A teoria de Darwin era inteiramente materialista, numa altura em que materialismo não era apenas impopular nos círculos respeitáveis, mas considerado subversivo e politicamente perigoso. Entre 1838 e 1848, enquanto Darwin trabalhava nas suas ideias, a Inglaterra foi varrida por uma onda sem precedentes de acções de massas, protestos políticos, e greves. Ideias radicais – ideias materialistas, ateístas – foram infectando a classe trabalhadora, levando muitos a esperar (ou temer) a mudança revolucionária.
Darwin nunca se tinha envolvido activamente na política, mas era um membro privilegiado da classe média abastada, classe que estava sob ataque. Como escreve John Bellamy Foster, “Darwin era um grande crente na ordem burguesa. Sua ciência era revolucionária, mas Darwin não o era“.
Para não correr o risco de ser identificado com os radicais, Darwin colocou a evolução de parte e dedicou os anos seguintes a escrever um trabalho popular acerca da sua viagem à volta do mundo, dois livros científicos sobre corais e ilhas vulcânicas, e um exaustivo estudo de quatro volumes sobre cracas. Apenas em meados da década de 1850, com a sua reputação científica assegurada, e tendo as turbulências sociais de 1840 claramente terminado, voltou Darwin ao assunto pelo qual é hoje famoso.
Mesmo então, ele teria provavelmente adiado para a década seguinte se um jovem naturalista, Alfred Russel Wallace, não lhe tivesse enviado um ensaio contendo ideias praticamente idênticas às suas, em Junho de 1858. Pressionado pelos amigos a ser o primeiro a publicar, Darwin pôs de lado “o grande livro sobre espécies” que tinha apenas começado, e rapidamente escreveu um muito mais curto – “Sobre a origem das espécies através da selecção natural ou a preservação de raças favorecidas na luta pela vida“. Foi publicado em Novembro de 1859.
Brilhantemente defendida, e escrita para ser entendido por não-cientistas, a origem foi um bestseller imediato. O editor publicou 1250 cópias, mas recebeu pedidos para 1500 cópias no primeiro dia. A segunda edição de 3000 cópias seguiu-se poucas semanas depois, e mais quatro edições nos próximos dez anos: cerca de 110.000 exemplares foram vendidos só na Inglaterra até ao final do século.
Conquanto as ideias de Darwin tenham sido rapidamente aceites por muitos cientistas, especialmente os mais jovens, elas foram severamente condenadas pela instituição científica e por líderes religiosos. Os críticos apontaram repetidamente dois argumentos relacionados: que a selecção natural excluía qualquer papel de Deus; e que, embora Darwin tenha cautelosamente evitado o assunto, os seres humanos devem ser também os produtos da selecção natural. Ambas as ideias eram blasfemas; ambas poderiam minar a ordem social existente.
Mesmo entre os cientistas que rejeitavam uma leitura literal da Bíblia e concordavam com a maior parte da exposição de Darwin, havia muitos que insistiam que Deus tinha de ser parte da explicação, como força orientadora da evolução, ou como a fonte divina da alma humana e inteligência. Alguns usaram esses pontos de vista para defender os seus próprios preconceitos reaccionários e racistas: por exemplo, que Deus havia criado negros e brancos como espécies distintas.
Apoio da Classe Trabalhadora
A discussão do livro de Darwin não se limitava aos cientistas e clérigos. Custando quinze xelins, o salário por vários dias trabalho de artesão qualificado, A Origem das Espécies era demasiado cara para ser encontrado em muitos dos lares dos trabalhadores, mas grupos radicais de trabalhadores em várias cidades fizeram colectas para comprar um exemplar que poderia ser partilhado.
Um dos colaboradores mais próximos do Darwin, Thomas Huxley, organizou uma série de palestras públicas muito concorridas sobre a evolução para os trabalhadores em Londres. Nestas palestras, que foram posteriormente publicadas num panfleto popular, Huxley não hesitou em defender um ponto-chave que Darwin só insinuava na Origem, a que os seres humanos também são um produto da selecção natural e partilham características com seus antepassados comuns:
não há qualquer evidência para dizer que a humanidade nasceu originalmente de algo mais do que um único par; devo dizer, que não vejo nenhum bom motivo, ou até mesmo qualquer tipo de prova convincente, para acreditar que há mais do que uma espécie humana.
Karl Marx assistiu a várias palestras de Huxley e encorajou os seus camaradas a fazerem o mesmo. O seu amigo e camarada Wilhelm Liebknecht mais tarde recordou que “quando Darwin chegou à conclusão do seu trabalho e trouxe-as ao conhecimento do público, que não se falou de mais nada durante meses, além do enorme significado das suas descobertas científicas.”
Friedrich Engels obteve um dos primeiros 1250 exemplares de A Origem das Espécies e escreveu a Marx que o livro era “absolutamente magnífico“. Marx concordou, o que não significa que não lhe tivessem críticas a apontar. Não lhes agradou o “estilo inglês desajeitado de argumentar” e ridicularizaram as suas referências positivas a Malthus. Uma vez que não eram biólogos, eles não tomaram partido nos polémicos debates sobre se a selecção natural ou algum outro processo natural era o principal motor da evolução: saindo em defesa convicta de Darwin, Engels escreveu no Anti-Dühring (1877) – e Darwin teria certamente concordado:
A teoria da evolução está ainda, contudo, numa fase muito precoce, e, por isso, não se pode duvidar que a persecução da investigação irá alterar significativamente as nossas concepções actuais do processo da evolução das espécies, incluindo aquelas estritamente darwinistas.
O que ele e Marx mais admiravam em Darwin era a sua demonstração de que a natureza tem uma história. Novamente em Do Socialismo Utópico ao Socialismo Cientifico:
A natureza funciona dialecticamente e não metafisicamente… não se move na eterna unidade de um ciclo perpetuamente repetido, mas percorre uma verdadeira evolução histórica. Aqui é necessário citar Darwin, em primeiro lugar. Com sua prova de que toda a natureza orgânica existente, plantas e animais e, entre eles, como é lógico, o homem, é o produto de um processo de desenvolvimento de milhões de anos, Darwin desferiu o maior dos golpes na concepção metafísica da Natureza.
A passagem que Marx e Engels tinham escrito e, em seguida, eliminado em 1846 – que a história da natureza e da história dos homens são inseparáveis e dependentes de uma outra – foi confirmada por A Origem das Espécies. Nela, eles encontraram uma explicação materialista da história da natureza em complemento à sua explicação materialista da história humana. O trabalho de Darwin foi, como Marx escreveu em 1861, “a base na história natural para a nossa própria visão“.
Um triunfo para a Humanidade
É um testemunho do compromisso de Darwin para com a verdade científica que, uma vez tendo ultrapassado a sua relutância em publicar suas ideias, ele tenha dedicado o resto de sua vida a defendê-las contra alguns dos mais influentes líderes de opinião de então. Por alturas da sua morte, em 1882, a evolução era quase universalmente aceite na comunidade científica.
As investigações posteriores aprofundaram nossa compreensão da evolução – também confirmaram a convicção de Darwin de que a selecção natural desempenha um papel fundamental. Acima de tudo, o compromisso de Darwin para a explicação materialista dos fenómenos naturais triunfou. Nenhum cientista moderno, nem mesmo um com profundas convicções religiosas, poderá sugerir que “então um milagre aconteceu” é uma explicação aceitável para qualquer fenómeno natural, incluindo as origens, a imensa variedade e a constante mutação da vida no nosso planeta.
Esta vitória materialista na ciência é uma das maiores conquistas da humanidade. Por essa razão por si só, não importa quais as suas hesitações, atrasos, ou preconceitos de classe média, Charles Darwin merece ser lembrado e homenageado por todos que procuram o fim da superstição e ignorância em todos os aspectos da vida.
A ideia de que a “a natureza não existe simplesmente, mas se encontra num processo de devir e desaparecerá” (Engels) é tão revolucionária e tão importante para pensamento socialista como a ideia de que o capitalismo não existe apenas, mas que surgiu em determinado momento e também virá a desaparecer um dia.
* Ian Angus é editor de Climate and Capitalism e editor associado de Socialist Voice.
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Comentário:
1 – O evolucionismo foi um marco na história da ciência que extravasou a pura discussão científica. A observação da Natureza e o espírito crítico e integrador de Darwin resultaram numa concepção dinâmica da vida, dos seres e da Terra; definiram-se novos vectores de investigação que, cheios de curiosidade e atentos à dialéctica da Natureza, procuraram colmatar os espaços em branco da história evolutiva. Muitas pegadas foram seguidas – e nem falámos ainda aqui da vertigem que foi a descoberta do DNA, verdadeira “prova do crime” da Evolução -, num processo de permanente desenvolvimento.
2 – Mas é emocionante testemunhar o paralelismo do pensamento marxista e deste salto revolucionário na ciência. Pelo seu conteúdo e pelas alterações que promoveu na luta ideológica: o confronto com as posições obscurantistas duma intervenção divina na criação. E este artigo ilustra bem a receptividade que Marx e Engels deram à obra de Darwin, sabendo despi-la do clima de dominação ideológica em que era exposta.
3 – Como este artigo procura demonstrar, o arrojo das ideias contidas na Origem levou Darwin a esconder as suas ideias e à contradição com a verdade científica. Talvez esperasse um tempo melhor para as expor em todo o seu alcance? Esta também poderá ser uma lição: as ideias que suscitem infidelidade à ideologia imposta poderão ser recalcadas pelo próprio indivíduo – a subjectividade agrilhoada.
4 –
Existimos porque um grupo particular de peixes tinha uma anatomia de barbatanas peculiar, que se pôde transformar em pernas de seres terrestres; porque a terra nunca congelou completamente durante uma idade do gelo; porque uma espécie pequena e tenaz, vinda de Àfrica há cerca de um quarto de um milhão de anos, conseguiu, até hoje, sobreviver por todos os meios. Podemos desejar uma resposta mais “elevada” – mas nenhuma existe.
Stephen Jay Gould
Pois, mas a crença religiosa é obliquamente sorrateira. Durante séculos defendeu a geração divina, hoje apela a que se entenda a evolução, a hereditariedade genética como um desígnio de Deus. Que é desta que não é mentira, que a retirada da ignorância face ao avanço do conhecimento estancou; não deixa de haver nessas pessoas e instituições uma grande desfaçatez moral.
5 – Darwin foi o brilhante intérprete da ideia da Evolução, tomando de forma crítica os elementos que o seu tempo e ele, pessoalmente, haviam recolhido. Mas podia ter sido outra pessoa, como se relembra neste texto (Alfred Russel Wallace). A ideia estava madura para ser colhida. Ou por outra, a construção humana do saber é colectiva e múltipla.”
# Colectivo Leitura Capital
Muito bom !
coco
Parabéns pela tradução e também pela excelente selecção do artigo.
cala-te coco
O artigo traduzido é muito bom, mas tem nuances contraditórias quase imperceptíveis ao comum leitor.
Charles Darwin, como brilhante evolucionólogo, precipitou um salto evolucional na Humanidade no campo mental-somático das consciências intra-físicas de então. Foi um marco científico no qual a partir daí se balizou de uma forma cada vez mais assertiva o desenvolvimento natural dos seres vivos relacionando-os, principalmente, com a adaptação ao meio envolvente, em suma, ao seu habitat.
Dessa forma, pôs totalmente em causa a filosofia matriz da igreja, a do Deus criador de tudo em geral.
Pode-se dizer mesmo, que acertou o caminho da sua Proexis apesar de ter de fazer uma grande “gestão de equilíbrios” pensénica.
Voltando ao autor do artigo, constata-se que o próprio se reduz à opinião de dois pensadores (apesar da validade científica das suas teóricas propostas) que enquadram, avaliam e determinam o que está mais certo ou mais errado na tese de Charles Darwin. Mesmo sem terem os conhecimentos científicos para tal, escondendo essa carência na filosofia política e social. Na qual o autor mergulha de cabeça.
Teoriza sobre conceitos, tais como, o materialismo e a metafísica, quando hoje, já são conceitos ultrapassados na forma de compreensão de fenómenos não completamente explicáveis segundo o ciclo científico.
Hoje já existem muitos, pensadores, teóricos, estudiosos teácticos que com arrojo desbravam caminhos proibidos do pensamento permitido pelos que organizam a sociedade actual. Tal como Charles Darwin na sua época.
A física quântica, as múltiplas dimensões energéticas, o estudo integral da consciência do indivíduo entre muitas outras, vão dando pequenos passos e abrindo vias de pensamento até agora desconhecidas.
Num caminho de humildade, aproveitando e respeitando os conhecimentos descobertos por outros no passado e utilizando-os inteligentemente como “conhecimentos bordão” para desbravar outros que ainda não conhecemos.
Abraço,
Zorze
Excelente, boa escolha e pertinente.
Abraço
so cheira a coco
Obrigado, sinto que valeu a pena o trabalho de traduzir o artigo.
Zorze;
“o materialismo e a metafísica, quando hoje, já são conceitos ultrapassados na forma de compreensão de fenómenos não completamente explicáveis segundo o ciclo científico.”
Recentemente conversei com pessoal que se apoia numa filosofia (?!) ligada a nomes como Fernando Pessoa (Cristão Gnóstico?!) e/ou ligado a semelhantes filosofias mas de maior influencia oriental (Taoismo, Budismo…?!) … e apesar de todas as diferenças com o materialismo dialéctico na metodologia, achei haver um enorme semelhança naquilo que poderíamos chamar “leis gerais do funcionamento do Universo”… interessante notar que uma metodologia cientifica e outras não-cientificas possam ter tais semelhanças.
Não sei se era alguma destes vertentes que falavas, se é que me consegui explicar, mas deixei aqui como curiosidade esta minha consideração.
abraço
Bruno,
É mais ou menos por aí. Foi através da Física Quântica que começou-se a entrar em campos que apenas pertenciam à espiritualidade, à alquimia, religiões, filosofias e muitas fantasias e/ou charlatanismos.
Conseguiu dar um cunho científico no que muitos já estudavam, pesquisavam. Trouxe a realidade de dimensões diferentes, que elas se interagem. No mesmo espaço ocorrem ao mesmo tempo eventos com frequências energéticas. Constatou-se que o tempo não é linear. O próprio Albert Einstein que sempre recusou os conceitos da Física Quântica, na fase final da sua vida acabou por aceitar e também estudar essa vanguarda de pensamento.
Tens aqui um vídeo de cerca de duas horas (é preciso um pouco de paciência) de um professor brasileiro que numa linguagem de senso comum dá uma aula sobre Física Quântica. Para quem não tenha noções acerca de tal disciplina é ideal para ficar com umas luzes:
http://extrafisico.blogspot.com/2008/12/fsica-quntica-e-espiritualidade.html
Nós não nascemos para “seguir” ideias pré-determinadas de outros. Mas sim para interpretar e desenvolver numa lógica de ética universalista.
Ora, as religiões e suas sub-variantes são regras e ideias concebidas e organizadas ou não para que muitos as sigam e não as ponham em causa.
É claro que devemos sempre respeitar as ideias dos outros. Só que aqui a maioria da Humanidade ainda não atingiu a capacidade de viver e interagir com múltiplas ideias diferentes.
Por exemplo, quando Dalai Lama, diz que nasce e renasce com intervalos de cerca de dois anos à 14 ou 15 vidas, eu digo que não é assim.
Nós nascemos nesta dimensão material, física e carnal de facto. Mas os ciclos não são assim tão rápidos. Agora não vou dizer que os que o seguem estão errados e eu é que estou certo. Respeito e até posso ser eu que estou errado.
Não existem deuses ou entidades divinais. Na minha óptica, claro.
Mas a realidade que conhecemos desde sempre é que existem religiões, grupos sociais, linhas de pensamento em que cada uma se acha dona da verdade absoluta, quando nenhuma a tem. Daí derivam as grandes misérias da Humanidade, as guerras, os genocídios, o viver à conta da exploração de muitos e etc., etc. …
Por exemplo será que as pessoas já se perguntaram, se só um determinado número de pessoas é que estão certos e todos os outros que saiam da sua esfera de pensamento estão errados?
Abraço,
Zorze
Zorze, acabei de ver o vídeo.
Gostei, muito interessante.
Claro que hà afirmações ali ditas que me deixam de pé atrás… mas não digo não. Explorarei o assunto.
obrigado pela dica.
Alyne
nossa sabe quando queremos uma coisa e vem outra ?
ai qê sacoo ! Bjos
eu queria que alguem falasse sobre as sua ideias
sabes o que um ouriço diz quando entra numa casa de banho?
– CACHEIRO!!!
e eu sou um ouriço e cacheiro!!! coco
eu entrei no goofle e dijitei “as idéias revolucionarias de Charles Darwin ” e nao aparece nada só aparece coisas da vida dele como : a biodrafia etc…
todos reclamam disto e ve se melhoram…
oi precisamos que resumam ,
o motivo quando vamos fazer pesquisa nao conseguimos achar praticamente nada…
ReSuMaM Por Favor…………………………(Pesquisa)
De escola ,projetos etc……..
Obrigado!!
Espero que Melhore…….!””
NAUM SEI DE NADAAAAAAAAAAAAAA
NOSSA EU TBM, EU DIGITO AS IDEIAS REVOLUCIONARIAS DE CHARLES E NAUM APARAECE NADA MÓ RAIVA MANO TO QUERENDO FAZER TRABALHO MAIS O GOOGLE NAUM AJUDA EM NADA FALA SÉRIO MEU!!!!!!
nossa meeu eooul to tentando fazeer um trabaalhõ maiis naão consiigõ !!
qe raaiva :x
meoo q droogah eu tenho q sai do pc mais ñ posso tenho q acha
meu deus eu num sei nada disso yahoo me ajude por favor!!!!carai meu!!