Toda a minha juventude, foi marcada pelas lutas na América Latina, não sei se por influencia de; Allende, Vítor Jara, Neruda, Che, Fidel ou se pelos inúmeros combatentes que ao longo dos tempo têm combatidos de diversas formas, incluindo a luta armada, a Oligarquia e o Imperialismo Americano.
Sei que ainda hoje todas as suas derrotas me marcam profundamente, mas no inverso as suas vitórias me dão uma alegria imensa.
No dia 29 de Novembro, (dia do meu Aniversário) tive uma enorme prenda que o Povo Uruguaio me enviou da América latina, refiro-me à eleição de José Mujica para presidente do Uruguai.
É mais um combatente que chega a presidente do seu País, creio que será mais uma lufada de ar fresco, ou se quisermos uma lufada de ar Revolucionário para a América Latina.
Mujica é o primeiro ex-guerrilheiro a chegar à Presidência do Uruguai. Foi membro do grupo guerrilheiro MNL-Tupamaros Este preso durante 14 anos, antes e durante o regime militar no país (1973-1985).
Numa recente entrevista à BBC Brasil, quando lhe perguntaram sobre aqueles anos de prisão, Mujica disse: “O passado já passou. Para mim, importantes são presente e futuro”.
José Mujica vai liderar o segundo governo da Frente Ampla, que chegou ao poder em 2004, na eleição de Tabaré Vázquez, após 167 anos de alternância entre os Partidos Blanco e Colorado.
Sei que a sua intervenção politica tem sido moderada, que tem procurado não enfrentar os Estados Unidos, mas não será isso uma prova de inteligência, sabendo que pela via do dialogo pode conseguir mais para o seu País, do que procurando o confronto com aqueles que realmente têm o poder na América latina.
Alfredo Poeiras
Concordo com tudo, mas não compreendi muito bem a parte final ” sabendo que pela via do diálogo pode conseguir mais para o seu país, do que procurando o confronto com aqueles que realmente têm o poder na América Latina”
Os EUA já não detêm o poder absoluto na AL felizmente, pois países como a Venezuela, Bolívia, Equador, Paraguai, Cuba, Nicarágua e num outro contexto e vertente também o Brasil e Argentina, estão fora do domínio e da pata imperialista norte-americana.
Não sejas tão optimista, o poder militar dos EUA ainda não tem fim à vista.
Os acontecimentos recentes nas Honduras são uma pequena amostra do que escrevi.
Alfredo Poeiras
Os acontecimentos recentes nas Honduras, mostram a onda de desejo de libertação do jugo imperialista dos EUA. Zelaya com a ajuda dos líderes dos outros países progressistas da AL preparava-se para se lhes juntar. É preciso e existem motivos para optimismo na AL, com péssimismos é que não vamos a lado algum.
Parece que os Stalinistas agora derivaram para a América Latina: aqui na Europa estão acabados, até na Rússia.
O Jorge (#3) escolheu bem s termos em que classifica os EUA: assim fica o autr bem caracterizado. e portanto dá-se-lhe o crédito que merece: NENHUM.
(DEMAIS OS CONHECEMOS, basta puxar-lhes pela língua)
pois … o medo da perda de monopólio…
existe um equilibrio que foi quebrado. há que repo-lo, urgentemente.
e se pensam que o poder dos eua não tem limites, desenganem-se. os eua estão minados e controlados, sem futuro. daí o termo de “países emergentes”.
Quanto ao estalinismo…sem comentários. para quem queira saber o significado da palavra socialismo, que vá ao diccionário!
abraço do vale
Licas,pena não haver outro judeu georgiano para pôr esta merda nos eixos!É que não havia nada para ninguém!Asiim,é a roubalheira e as negociatas q os amigos americanos têm muito ópio para trazer para a Europa,talvez para o impingir aos teus filhos,enfim,busisness as usual.Obrigados,por seres a favor das ígnominias,das vigarices,crendices,assassinios e toda a merda que não enaltece o ser humano.
Vai lá fazer um peditório para o oliveira costa,e a todos os filhos da puta em quem tens votado,otário(se não comes do prato)…
O Licas, Laricas ou lá o que é…..é apenas mais um lacaio dos américas, o seu discurso diz tudo !!!!
Sem comentários face ao Licas.
Quanto à América Latina, acredito que ainda um dia eles farão um grande exemplo do que é ter o povo na liderança dos seus países, ao invés das bestas de quem o Licas tanto lambe.
Ouss